quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

BALADA

Apagou a luz,
Começou a fumaça.
Ao som do beat
O coração bate.
Começa-se a entoar:
“Dance, dance”;
se inicia o transe.
A festa começou,
O povo se animou.
E tem início o ritual.
Os corpos se agitam,
transpiram.
Ninguém vê nada.
Olhos fechados,
Luzes apagadas,
Ninguém quer o final.
Não há problemas,
Nem desilusões,
Nenhum dilema,
Só a batida.
A mente, desliga.
O corpo, se agita.
Não tem mais mundo
E nada à vista,
Somente a pista.
Uma massa de corpos,
Cores nos tetos
E cores nos copos.
Não há relógio,
O tempo não passa,
Tudo pára.
Só fica o refrão
No compasso do coração.
Apenas dançar.
Até o mundo acabar.
O êxtase chegar.
O dj parar.
O sol nascer.
A pista acender.
E outro sábado chegar.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

HISTÓRIA DE AMOR

Um olhar...
Um beijo.
Namoro...
Sonhos...
Planos...
Noivado.
Casamento...
Projetos...
Amor...
Desejo...
Cotidiano.
Rotina.
Separação.
Dor...
Sofrimento...
Solidão.
Reencontro...
Retorno...
Amor novo...
Amada eterna...
Cotidiano...
Casamento.
União...
Amor...
Pra sempre.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

A DANÇA DE PIERRÔ E COLOMBINA

Arlequim, muito amigo,
Levou Colombina pra dançar com Pierrô,
Sob a luz do farol
E as bênçãos de São Tomé.
Pierrô se encantou
E Colombina ele beijou,
Na beira do mar
Numa praia do interior.
A folia chegou ao fim,
O carnaval terminou.
Separaram-se Colombina e Pierrô,
Mas a saudade os aproxima
E antes de um novo carnaval,
Eles hão de se encontrar
E Colombina e Pierrô
Hão de se apaixonar.